4 Distúrbios alimentares que você precisa conhecer
Os distúrbios alimentares têm origem de hábitos que provocam danos à saúde como a ingestão excessiva ou a redução extrema de alimentos. Esses problemas são muito comuns na adolescência e no início da vida adulta e estão relacionados a diversas consequências patológicas, como ansiedade, estresse e pressões sociais para o conhecido “corpo perfeito”.
Uma pesquisa feita em 2014 mostrou que 46% das meninas entre 10 e 24 anos consideram que indivíduos magros são mais felizes. Esse mesmo levantamento demonstrou que 77% das jovens da cidade de São Paulo estão mais propensas a ter distúrbios alimentares. Neste post, vamos mostrar 4 distúrbios alimentares que você precisa conhecer. Confira!
1. Anorexia nervosa
As pessoas que têm anorexia nervosa se consideram com excesso de peso, ainda que estejam magras. Uso indevido de diuréticos, laxantes e atividades físicas exageradas fazem parte do dia a dia de quem tem o distúrbio. Os principais sintomas incluem:
- anemia;
- gastrite;
- distorção da imagem corporal;
- restrições alimentares severas.
O tratamento deve consistir em medicamentos, consultas com nutricionistas e psicólogos, além de hidratação do corpo.
2. Bulimia nervosa
Quem tem bulimia nervosa come em grandes quantidades e faz exercício físico em excesso, fica em jejum, usa diuréticos e laxantes e força vômitos. Esses comportamentos podem acontecer em vários lugares e em qualquer dia da semana.
A diferença para a anorexia nervosa é que na bulimia boa parte das pessoas conseguem manter o peso ideal. Os sintomas são:
- desequilíbrio de eletrólitos;
- grave desidratação;
- irritação intestinal;
- inchaço na região do pescoço;
- dor de garganta.
O tratamento é muito importante para quem sofre de bulimia nervosa. É necessário ter a participação da família, além de nutricionistas, psiquiatras e psicólogos.
3. Transtorno de compulsão alimentar
A compulsão alimentar é um dos principais transtornos e pode ser visualizado em indivíduos que perdem o controle sobre a ingestão de alimentos. Quem sofre com esse transtorno, após o período de compulsão alimentar, não segue um comportamento compensatório.
É comum que as pessoas tenham obesidade ou sobrepeso e um dos fatores preocupantes é que elas apresentam riscos maiores de desenvolver pressão alta e doenças cardiovasculares. O tratamento consiste em visitas periódicas a nutricionistas, psicólogo e clínico. Além disso, o cuidado familiar também é fundamental.
4. Transtorno alimentar restritivo evitativo
Esse tipo de distúrbio alimentar tem como característica o fato de a pessoa comer pouco ou evitar a ingestão de determinados alimentos. Ele não inclui ter uma imagem do corpo distorcida ou estar preocupado com a imagem corporal. Os sintomas são:
- perda significativa de peso;
- deficiências nutricionais;
- dificuldade para participar de atividades sociais;
- crescimento menor em crianças.
Esse transtorno alimentar pode se iniciar na infância e é possível que a pessoa evite alguns alimentos devido ao seu odor, consistência e cor. O tratamento consiste em terapia cognitivo-comportamental, que auxilia o indivíduo a aprender a comer normalmente.
Como vimos, os distúrbios alimentares são problemas graves que afetam muitas pessoas. Por isso, é muito importante que a família esteja presente nesses momentos e que o indivíduo conte com a ajuda de um especialista.
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