Desejo sexual: as diferenças na libido masculina e feminina
A rotina e a monotonia entre o casal são condições que podem minar o desejo sexual em uma relação, mas você sabia que existem fatores biológicos que interferem tanto na libido masculina quanto na libido feminina?
No post de hoje, vamos explicar quais são as diferenças biológicas, assim como fatores externos, que afetam a vontade pelo sexo nos homens e nas mulheres. Continue a leitura e descubra o que pode prejudicar e beneficiar a sua libido.
Como funciona a libido e o desejo sexual no homem?
A testosterona é o hormônio responsável pela libido masculina, e quanto maior a quantidade dessa substância no organismo, maior o desejo que o indivíduo tem. E isso começa logo cedo: o ápice sexual nos homens acontece aos 18 anos, período em que eles passam por uma verdadeira explosão hormonal.
Com o envelhecimento, a tendência natural é que o índice de hormônios masculinos caia, o que é denominado de Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), e ocorre numa fase chamada de andropausa.
Ademais, não só os hormônios interferem no desejo sexual masculino, mas também outros fatores, como bem-estar e qualidade de vida, estão diretamente relacionados com uma vida sexual saudável e ativa.
Como funciona a libido e o desejo sexual na mulher?
Embora seja mais associada aos homens, a testosterona também está presente no organismo da mulher e produz efeitos poderosos, mesmo que em níveis menores. Junto ao estrogênio, liberado em altas quantidades durante a ovulação, esses dois hormônios são grandes estimulantes da libido feminina. Assim, o organismo delas é programado para ter vontade de fazer sexo justamente na fase fértil — o que mostra como a natureza é sábia e favorece a reprodução da espécie humana.
Outro período em que os níveis de hormônio no sangue estão extremamente elevados é durante a gravidez, fase em que o apetite sexual também é intenso. Em geral, nas mulheres, o ápice sexual acontece um pouco mais tarde, somente aos 32 anos. Entre os fatores que interferem no desejo estão a autoestima, a confiança, o conhecimento do próprio corpo e a tranquilidade.
O que pode prejudicar o desejo sexual?
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Como visto, os hormônios sexuais são os grandes protagonistas quando o assunto é líbido — e podem assumir o papel de vilões. A queda dessas substâncias, que ocorre naturalmente com o passar dos anos e torna-se mais intensa na andropausa e na menopausa, prejudica o desejo sexual. Além disso, a produção irregular de outros hormônios, como os tiroidianos e a prolactina, também pode resultar na falta de libido.
Quanto aos fatores externos, o uso de medicamentos antidepressivos, que atuam nos níveis de serotonina do organismo, também pode afetar o prazer e o interesse sexual.
Nas mulheres, o uso de pílula anticoncepcional é considerado por muitos pesquisadores como um elemento que diminui a libido, todavia, ainda não há um consenso científico sobre o assunto.
Nos homens, a falta de libido também pode estar relacionada com problemas orgânicos, como a disfunção erétil, que pode estar associada, ainda, a doenças sérias, como um câncer de próstata.
O que melhora o apetite sexual?
O estilo de vida saudável, que inclui a prática de exercícios físicos, uma boa alimentação e o evitamento do consumo de álcool e tabaco, está diretamente relacionado com o desempenho e o desejo sexual. Então, se você deseja aumentar a libido, está na hora de começar a pensar em mudar os seus hábitos.
Ademais, o consumo de alimentos afrodisíacos, como vinho tinto, ostras, bananas e maca peruana, uma planta rica em nutrientes e que impulsiona a libido, é uma ótima alternativa para aumentar a sua vontade por sexo.
Se você já tentou todas as alternativas e seu desejo sexual não aparece, a recomendação é procurar auxílio médico. Afinal, só um profissional é habilitado para diagnosticar e tratar disfunções sexuais e questões relacionadas tanto com a libido masculina quanto com a libido feminina.
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