Vigorexia: o vício em exercícios físicos e seus malefícios

 

 

Não há dúvidas que a prática de atividades físicas e uma alimentação balanceada estão associadas a fatores benéficos como uma vida mais saudável. No entanto, quando esses hábitos se transformam em obsessão, tornam-se extremamente prejudiciais à saúde, como é o caso da vigorexia.

Esse termo diz respeito ao vício em exercício físico e está relacionado à imagem distorcida que o indivíduo tem do próprio corpo. Quer saber mais sobre esse distúrbio? Então, acompanhe este post. Aqui você entenderá seu conceito, conhecerá seus sintomas e descobrirá como contorná-lo. Confira!

Afinal, o que é vigorexia?

É um transtorno psicoemocional que se caracteriza pela insatisfação constante com o próprio corpo. Por esse motivo, a pessoa enxerga uma imagem distorcida de si: vê-se franzina, magra e fraca apesar de estar forte, com os músculos bem desenvolvidos e definidos.

Por esse motivo, passam a adotar uma dieta extremamente restritiva, exercitam-se além da sua capacidade de recuperação e alguns passam a utilizar anabolizantes e esteroides. Isso impacta diretamente na saúde e afeta a vida social, profissional e familiar.

Como todo vício, é uma forma de suprir um vazio emocional e está ligado a fatores como baixa autoestima, insegurança, busca por status, desequilíbrio emocional, necessidade de ser aceito entre outros.

Quais os sintomas do vício em exercícios físicos?

Além do overtraining, ou seja, a prática de atividades físicas acima do limite do corpo, a vigorexia apresenta outros sintomas. Os principais são:

  • percepção irreal de si mesmo;
  • cansaço extremo;
  • inapetência;
  • irritabilidade e ansiedade;
  • baixa autoestima;
  • queda no desempenho sexual;
  • depressão;
  • desinteresse por atividades não relacionadas a treinos e dietas;
  • frequência cardíaca elevada mesmo em repouso;
  • insônia;
  • lesões musculares causadas pelo excesso de treino;
  • uso de dosagem acima da recomendada de suplementos alimentares;
  • utilização de esteroides e anabolizantes.

Há tratamento para esse transtorno?

Por se tratar de um distúrbio psicoemocional, o tratamento deve ser multidisciplinar. Isto é, envolve médico, psicólogo, nutricionista e preparador físico. Você não precisa abandonar completamente a prática de atividades, mas deve ser orientada por profissionais.

Como é tida como um tipo de compulsão, muitas vezes o tratamento para vigorexia envolve remédios para depressão e ansiedade. Por isso, é fundamental procurar orientação de todos esses profissionais.

Quais os perigos para o corpo?

Como foi dito, o paciente tem uma visão distorcida de si que não condiz com a realidade. Se não for feito um tratamento correto, essa imagem continuará e a tendência é aumentar a prática de exercícios, restringir ainda mais a alimentação, utilizar mais anabolizantes.

Com isso, além da depressão e ansiedade, surgirão problemas como lesões graves em decorrência da sobrecarga nos treinos e outras doenças devido à deficiência nutricional. No caso de esteroides, os efeitos podem envolver a atrofia dos testículos, infertilidade, disfunção erétil e outros problemas irreversíveis.

Enfim, adotar uma rotina de hábitos saudáveis é fundamental. Contudo, as atividades devem ser seguidas conforme indicação do profissional, respeitando a quantidade de séries, tipos de treinos e, principalmente, os intervalos. Somente dessa forma é possível atingir os resultados desejados.

O que separa o vício de um hábito saudável é o prejuízo que esse comportamento causa na vida da pessoa. Como você viu, a vigorexia é um transtorno sério e que leva a problemas gravíssimos se não for tratada. Portanto, se conhecer alguém que se encaixe no perfil de ter vício em exercícios físicos, não deixe de apoiar e recomendar o acompanhamento de profissionais.

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